domingo, 5 de setembro de 2010

O Mês da Biblia.

Tema - Jonas: Conversão e Missão

Lema – “Levanta-te e vai à grande cidade” (Jn 1,2)


    
 Desde o Vaticano II, a Bíblia ocupou um espaço privilegiado na família, nos grupos de reflexão, círculos bíblicos, na catequese e nas pequenas comunidades. A Igreja no Brasil desenvolveu toda uma prática de leitura e reflexão da Bíblia que muito contribui para o sustento da fé e da caminhada das pessoas. É uma forma muito rica de viver a missão da Igreja que é a de servir a Palavra.
     O Mês da Bíblia surgiu há 39 anos por ocasião do 50º aniversário da Arquidiocese de Belo Horizonte. Desde então tem destacado a importância da leitura, do estudo e da contemplação das Sagradas Escrituras. Na verdade, o Mês da Bíblia contribuiu muito para o desenvolvimento da Pastoral Bíblica no âmbito paroquial e diocesano. Hoje, se percebe a necessidade da Animação Bíblica das Pastorais em vez da existência de apenas uma pastoral entre as demais dedicada às Sagradas Escrituras. A Animação Bíblica vem a ser a forma mais adequada de acentuar a centralidade da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja.
     A Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética, juntamente com as Instituições Bíblicas, no desejo de dar continuidade à XII Assembléia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (2008), que destacou especialmente o mandato missionário de todo cristão como consequência do batismo, propõe para o ano de 2010, no mês da Bíblia, o estudo e a meditação do Livro de Jonas com destaque para a evangelização e a missão na cidade.
     O Sínodo pediu que a consciência desse mandato missionário e discipular fosse aprofundada em cada paróquia e comunidade, nas pastorais, nos movimentos e nas organizações católicas. Também foi desejo dos Padres Sinodais que se propusessem novas iniciativas para se fazer chegar a “Palavra de Deus a todos, especialmente, aos irmãos batizados, mas não suficientemente evangelizados” (Proposição 38).
Além disso, a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, em Aparecida – SP (2007), também destacou o valor do mandato missionário, enfatizando os novos areópagos da missão (DAp 491-500). Areópago, literalmente, significa colina de Ares, localizada na antiga cidade grega de Atenas.         
     Nesse lugar, a céu aberto, a cidadania era exercida em assembleias que tratavam de importantes assuntos no âmbito da política e da religião. Foi ali, conforme At 17, 16-33, que São Paulo apresentou o Evangelho, pela primeira vez, a um ambiente de cultura grega. Atualmente, o areópago, em sentido simbólico, significa os novos contextos de missão. Os encontros sobre o livro de Jonas ajudarão a Igreja a vivenciar o mandato missionário no enfrentamento de novos desafios.
     Na linha do ecumenismo da Campanha da Fraternidade deste ano, o livro de Jonas reforça a idéia da universalidade do amor de Deus, que reconhece o valor de todos; no horizonte aberto pelo Ano Paulino, esse texto da Escritura nos faz refletir sobre a evangelização do mundo urbano. Assim, Jonas será uma grande contribuição para que o entusiasmo não esfrie e a Igreja possa continuar ampliando sua reflexão sobre a amplitude de sua missão. De fato, a escolha deste livro bíblico para o mês de setembro tem por objetivo tirar os católicos do comodismo e do julgamento preconceituoso e os encaminhar para a evangelização da cidade.
     Existem muitas formas de se aproximar da Sagrada Escritura, porém, existe uma privilegiada à qual todos somos convidados: o exercício da Leitura Orante (Lectio Divina) da Sagrada Escritura que, se bem praticada, nos conduz ao encontro com Jesus (Cf. DAp 249).
     Por isso, escolhemos esta forma de contato com a Palavra de Deus para este mês da Bíblia. Agradeço à Aíla Luzia Pinheiro de Andrade, da Comunidade Nova Jerusalém, pela elaboração deste subsídio.
Que o estudo e a meditação do livro de Jonas nos ajudem a vencer a tentação de fugir dos desafios da missão e nos tornem capazes de acolher a todas as pessoas sem acepção.

As dimensões do Dizimo.


01 Pelo Batismo nos tornamos filhos adotivos de Deus e membros de sua Igreja.



02 Assumimos desde então o compromisso de fidelidade a Deus e o dever de prestar-lhe um culto de louvor, estabelecendo-se a dimensão religiosa do nosso ser cristão.


03 Esse mesmo compromisso de fidelidade a Deus exige de nós o cuidado para com o nosso próximo pois não é possível amar a Deus a quem não se vê se não amamos ao nosso próximo a quem vemos. É a dimensão fraterna ou social do ser cristão.


04 Ainda pelo mesmo compromisso de fidelidade a Deus somos convocados a proclamar o Evangelho a todos os povos, na dimensão missionária de todo batizado.


05 Como podemos perceber, toda a ação pastoral da Igreja está envolvida com estas dimensões. Seja a catequese, a liturgia, o cuidados com os doentes, os jovens, os idosos, etc. (A catequese da primeira eucaristia, por exemplo: procura preparar os catequizandos para a recepção da primeira comunhão e de todas as outras que hão de vir). Mas a comunhão só é possível quando acontece com Deus e com o próximo e quando dá sentido à missão de evangelizar que compete a todo batizado.


06 Assim, também o dízimo que é a retribuição a Deus de uma parte de tudo o que Ele nos dá, contempla essas 3 dimensões quando aplica os recursos partilhados pela comunidade.


07 Na dimensão religiosa o dízimo deve suprir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo - construção e manutenção, salário do padre e dos funcionários, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, etc.


08 Na dimensão social o dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais necessitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser humano e neste seu trabalho de misericórdia e compaixão resgatam a dignidade dos irmãos assistidos.


09 Na dimensão missionária, o dízimo deve sustentar financeiramente as ações de evangelização da comunidade exercidas fora do território da paróquia. Ajuda à Cúria, ao Seminário e às missões de um modo geral.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Caríssimos irmãos em Cristo,



PAZ E BEM!


Escrevo-vos este artigo para comunicar o que acontece, ultimamente, com a nossa querida e estimada Igreja Católica Apostólica Romana. Infelizmente, Ela não tem mais voz e vez em nossos meios. O povo e tanto nossos governantes não estão ouvindo a Voz do Sucessor de Pedro e fazem tudo o que querem.


Geralmente não respeitam a Fé Cristã. Até mesmo alguns que se declaram católicos estão contra a Doutrina da Igreja. Infelizmente, a máxima tradicional “Roma falou, encerrada a questão”, não está a ser respeitada. Foi-se o tempo em que a Igreja falava e ninguém se punha contra, nem nossos irmãos protestantes.


Por isso, estão a fazer o que querem com nossas matas, nossos rios, nossos animais, nosso povo, nossa Igreja. Justamente por isso também que muitos países liberaram o aborto, a eutanásia, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, etc.


E se nós, povo de Deus e brasileiros, do maior País Católico do mundo, não reagirmos seremos os mais “caluniado” pelos outros. Infelizmente já estamos a um passo da liberação do aborto e ao mesmo tempo da eutanásia, pois nossos governantes, que elegemos em eleição direta, aceitaram e aprovaram o uso de células - tronco embrionárias. Para termos uma idéia, mesmo o aborto sendo proibido e ilegal em nosso país, temos um dos maiores números de abortos, por ano são mais de um milhão de vidas mortas.


Por isso, vamos reagir e defender nossos direitos como Igreja, Corpo Místico de Cristo!


Deixemos a VOZ da Igreja atuar em nossos ouvidos e principalmente de nos corações de nossos governantes. Voltemos a confiar na Santa Doutrina da Igreja e como disse o Servo de Deus João Paulo II: “Não fecheis vosso coração”. Mas contextualizemos-na um pouco “ não fecheis vosso coração e vossos ouvidos”. Pensem nisso e para não esquecermos: como devotos de Nossa Senhora, é Ela quem nos pede isso!


Que Maria, Mãe da Igreja, interceda por nós. Amém

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Oremos.

                Hoje em dia, muitas pessoas não sabem como chegar até Deus, não sabendo sequer se ele existe. Por quantas vezes nos deparamos com pessoas nesta situação?
                Nós vemos um exemplo vivo de como chegar a Deus, nas narrações dos Evangelhos, quando Jesus diz: “VIGIAI E ORAI”. Em Plena agonia de morte, Jesus ora ao seu pai, que também é nosso pai, mas ele diz: “QUE NÃO SE FAÇA A MINHA, MAS A TUA VONTADE ” . Muitos de nós pensamos que Ele tem a obrigação de nos atender sempre que nos dirigimos a ele e do modo que queremos e/ou pedimos. Quando isso não acontece, dizemos que Deus não gosta de nós, que ele não existe ou até mesmo que ele só escuta quem ele quer.
                Nossa Senhora também pede para que rezemos, mas ela pede para que rezemos o terço, a maior devoção Mariana que existe. A virgem de Fátima pede para que a humanidade faça esta oração devocionária para que os pecados dos homens sejam perdoados e para que as almas do purgatório não padeçam, mas encontrem graça diante do Pai. O pecado e a violência da humanidade aumentam conforme a fé do povo diminui.
                Há 2010 anos, nasce na cidade de Belém o filho de Deus, ele que deu a sua vida para salvar os pecados dos homens, sendo morto pelos próprios homens. E hoje? Será que ainda o matamos? Pergunte a si mesmo e pense: “Eu rezo para lembrar e agradecer pelo sangue do Divino derramado? Eu prego a salvação da humanidade dada por Deus? Eu paro ao menos 2 minutos dos 1.440do meu dia para falar obrigado Jesus, por mais um dia de vida? Se você faz isso, Jesus está vivo no meio de nós senão, o crucificamos novamente a cada dia.
                Por isso, rezemos pelos pecados dos homens pedindo a Deus e a Nossa Senhora o perdão e a intercessão na hora de nossa morte e do nosso dia-a-dia:
                Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O Pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém
                Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois Vós entre as mulheres, bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus rogai por nós os pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.

                Que Deus esteja contigo.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Pedro e Paulo - Doutores da Igreja

Nesta primeira postagem, encerrando o mês de Junho, falaremos um pouco de São Pedro e São Paulo.  Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos" por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador
, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo.

Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.



                       

São Pedro e São Paulo,rogai por nós!